Equipamentos deverão ter certificado digital credenciado pelo Inmetro a fim de evitar irregularidades ao abastecer o carro
O consumidor terá em breve um novo recurso antifraude na hora de abastecer o veículo em um posto de combustíveis. A partir de julho de 2022, todas as bombas de combustível fabricadas no Brasil deverão ter certificado digital credenciado pelo Inmetro.
Em entrevista ao programa de rádio A Voz do Brasil, da estatal EBC, o presidente do Inmetro, Marcos Oliveira Júnior, afirmou que a tecnologia de certificação vai permitir que os consumidores verifiquem a quantidade de combustível indicada no visor da bomba e a quantidade que está assinada digitalmente. Essa comparação poderá ser feita via aplicativo de celular.
“Infelizmente, alguns postos de gasolina no país adulteram a bomba de combustível na placa-mãe, o que nós chamamos de fraude digital, que insere alguns pulsos elétricos e quando você vai ver no display, a bomba vai marcar mais do que está abastecendo de verdade o seu carro”, explicou Oliveira Júnior.
O sistema antifraude promete reduzir o risco pagar por quantidade de combustível líquido (etanol, gasolina ou diesel) que efetivamente não entrou no tanque do veículo. “Com a certificação digital, o posto vai assinar digitalmente. Isso vai alimentar uma base de dados e nós vamos poder verificar se está tendo fraude ou não”, afirmou o presidente do Inmetro.
As regras e requisitos para a fabricação das bombas de combustível com certificado digital constam na Portaria nº 559/2016, do Inmetro. Já o prazo para entrada em vigor (1º de julho de 2022) foi estabelecido pela Portaria nº 264/2021, que definiu ainda critérios complementares de software e hardware para os equipamentos usados nos postos. As portarias não definem, entretanto, prazos para atualização das bombas já em uso pelos postos.
Fotos: Arquivo/Agência Brasil
A foto é apenas ilustrativa, de nosso arquivo de banco de imagens
A ideia de os tanques dos veículos ter uma régua digital no tanque seria muito bom
Gasolina na foto por 4,29, kkkk
Só pode ser matéria antiga! Na moral coloca uma foto da nossa realidade onde estamos sendo assaltado l.
Além de um filtro com sensores e um “pre-tanque”, para identificar se o combustível é adulterado, se o sensor identificasse adulteração, fechava a passagem pro tanque principal e descartava o que entrou no “pré-tanque”…
E porque não as mangueiras serem transparentes?
Na minha cidade Feira de Santana- BA.
Um vereador sugeriu na camara,mas como sempre os poderosos é que manda no nosso país. Até hj ninguém ouvi fala mais no assunto.
Concordo plenamente com marcador no veículo.
Na bomba sera mais um sistema para ser burlado.
Os veículos que deveriam ter um marcador de combustível digital em litros e mililitros. O motorista poderia comparar o quanto tinha no tanque antes o quanto entrou efetivamente.