Proposta prevê somente o uso de radares fixos em autuações abaixo de 120 km/h, além de proibir mudanças constantes na velocidade máxima da via
Foi apresentado na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 5211/20, que visa proibir o uso de radares móveis para autuar e multar motoristas que conduzirem acima da velocidade máxima permitida na via, a até 120 km/h.
De acordo com o texto, de autoria do deputado Delegado Éder Mauro (PSD-PA), seriam válidas apenas as infrações registradas por radares fixos que informem ao motorista a velocidade instantânea ou se a velocidade aferida pelo radar móvel/portátil for acima de 120 km/h.
Conforme informou a Agência Câmara de Notícias, mesmo no caso dos radares fixos, o texto liberaria apenas autuações a velocidades acima de 60 km/h para que fosse configurada a infração de trânsito. Por fim, o projeto impediria mudanças constantes na velocidade máxima permitida ao longo da via sem que haja comprovação de necessidade por circunstâncias legais e geográficas.
A proposta prevê a instalação de placas a 200 metros de distância para informar condutores sobre a existência de aparelhos de fiscalização de velocidade. Além disso, a sinalização da velocidade máxima deverá ser exposta a uma distância de 500 metros dos aparelhos de fiscalização.
Em sua argumentação, o autor afirma: “Entendemos que a utilização de dispositivos móveis, portáteis, estáticos e fixos de controle de velocidade tem sido utilizados de forma contrária à publicidade dos atos públicos se considerarmos que seu emprego pelas autoridades de trânsito opera-se de forma surpreendente, com o objetivo
de emboscar condutores de veículos automotores, reboques e semirreboques em nome do enriquecimento de uma indústria de multas cuja existência não se pode negar no Brasil”.
A proposta do ilustre parlamentar está totalmente coerente com o contexto atual do país no qual o padrão é premiar infratores de todos os quilates e envolver as forças de segurança em operações sensacionalistas visando mostrar serviço para a sociedade e desviar a atenção da opinião pública verdadeira e não a que está a soldo, dos verdadeiros e graves problemas que afligem a Nação com potencial para se tornarem bem mais graves nos próximos anos. Pessoalmente acredito que infração de trânsito deveria ser punida com multa pesada e prisão como é feito em países da Europa civilizada, porem reconheço que meu pensamento é minoria, logo o incrível deputado está “prenhe” de razão com seu projeto.
a anos vemos as multas serem vistas como arrecadação pelos governos parabéns ao valente e corajoso deputado .Por ter no parlamento um bando de covardes .que só pensam em si .e raro alguém tomar as dores do povo.
A indústria da multa não visa “melhorar o trânsito e evitar acidentes”! Isso se faz com boas estradas e boas condições de trafegabilidade! A indústria da multa prevê unica e exclusivamente a arrecadação aos cofres publicos! E o mais lamentável de tudo isso é ainda ver gente como esse tal de Paulo que comentou aqui achando certo o sistema corrupto de multas desse país! Uma vergonha ver um cidadão batendo palma enquanto é assaltado!
Pois é. A culpa é do Estado e o motorista infrator é o cara perseguido pelos malditos radares. Acho que seria mais interessante tirar todos os radares e deixar ver o que acontece. Só não vale depois chorar no pé do caboclo.
Está mais do que na hora de coibir o uso abusivo das infrações. É um absurdo alguém ser multado por estar dirigindo a 60km/h. Quem pode dizer que dirigir a 60km/h em qualquer via poderia ser considerado excesso de velocidade? Outro abuso é mudar a velocidade das vias em pontos específicos. Por ex: Em uma rodovia em que a velocidade é 100km/h pegam um trecho e naquele trecho colocam 80km/h. E é exatamente ali no trecho de 80km/h que colocam o radar móvel. Outro abuso é permitir constantes mudanças de velocidade máxima nas rodovias. Fazem estudos feitos nas coxas para demonstrar a necessidade dessas formas veladas de extorquir o cidadão.
Verdade, o culpado é quem fiscaliza. O coitado do motorista que infringe as leis de transito não pode ser penalizado. Neste país o poste urina no cachorro … ridículo.