A Ferrari está perto de concluir o desenvolvimento de sua nova plataforma modular que dará vida à próxima geração de modelos da companhia de Maranello. Sua estreia deve ocorrer sob a carroceria da nova California, esperada para o ano que vem (ou só em 2018).
A plataforma modular da Ferrari deverá ser bastante flexível, uma vez que terá que atender a um portfólio composto por esportivos com motores centrais-traseiros ou dianteiros, no caso dos Gran Turismo (como a GTC4Lusso). A arquitetura também deverá ser compatível com trações traseira e integral, além de trens-de-força híbridos.
Diferentemente de rivais como McLaren, a plataforma modular será baseada em alumínio, em vez de fibra de carbono. Apesar de a liga ser mais pesada e permitir menos rigidez torcional que a fibra, seu acesso e produção são mais fáceis.
Para o desenvolvimento da nova plataforma, a Ferrari conta com a colaboração da Altair ProductDesign, empresa americana especializada neste tipo de trabalho. É sabido que a parceria entre as duas empresas ocorre já há uma década, com a a Altair tendo levado equipes próprias de design, engenharia e produção a Maranello para ajudar a Ferrari na elaboração da plataforma modular.
A expertise da Altair ProductDesign em redução de peso estrutural dos carros é o foco do trabalho da empresa americana, segundo Maximilian Szwaj, engenheiro da Ferrari. “A otimização de processos da Altair foi capaz de controlar o peso, enquanto entregava as demandas estruturais [da plataforma] conforme as mudanças foram sendo aplicadas”, explicou o Szwaj.
O resultado desta parceria promete revelar uma plataforma modular 15% mais leve que as arquiteturas utilizadas atualmente pela marca.
