A Bugatti apresentou nesta segunda-feira (29) o Chiron, o carro mais caro, mais potente, mais veloz, enfim, o suprassumo do que há de exclusividade e monstruosidade no universo automotivo feito pela marca francesa. São avassaladores 1.521 cv extraídos do motor 8.0 W16, pela igualmente impressionante bagatela de 2,4 milhões de euros (ou R$ 10,3 milhões).
O Chiron é um carro novo do início ao fim em relação ao Veyron. A estrutura do monobloco é feita de fibra de carbono e todo o chassi tiveram suas funções adaptativas reprogramadas para entrear uma dirigibilidade mais ágil e precisa ao superesportivo (no modo “Handling”), voltada ao máximo de desempenho (“Top Speed”) ou até mais versátil para o dia a dia (modo “Lift” que eleva a suspensão do carro até os 50 km/h para passar por lombadas, por exemplo).
Os pneus também foram feitos pela Michelin especialmente para o Chiron e a companhia promete uma dirigibilidade mais ágil, melhor do que do Veyron, ainda que o superesportivo entrega mais potência e torque.
O motor 8.0 W16 gera 1.521 cv de potência e 163,5 kgfm de torque, cujo pico perdura das 2.000 rpm até estridentes 6.000 rpm. Segundo a fabricante, para entregar 25% mais potência que o antecessor, entre as principais alterações no motor estão os quatro novos turbos de alto desempenho e injetores de combustível duplos (totalizando 32 bicos) e a melhoria no sistema de arrefecimento de ar do motor, que distribui mais de 60 mil litros de ar por minuto pelo propulsor.
E devido ao maior peso do bloco, diversas partes do motor tiveram que ser retrabalhadas ou substituídas por componentes mais leves como titânio e fibra de carbono para compensar. Com os novos números de potência e torque, o Bugatti Chiron é capaz de alcançar os 420 km/h de velocidade máxima.
Serão apenas 500 unidades de produção do Chiron. O modelo ficara exposto ao longo de toda a duração do Salão de Genebra, na Suíça.
