A primeira dica é seguir a recomendação do manual do fabricante e utilizar somente produtos de origem confiável, assegurando a vida útil do motor. O líquido é composto por água desmineralizada e aditivo à base de etileno glicol. A água desmineralizada protege os componentes metálicos de corrosão e evita a formação de incrustações, que podem causar entupimentos e, consequentemente, superaquecimento do motor. Já o etileno glicol garante que a água não evapore.
Vale destacar que algumas montadoras já trabalham com líquidos long life, que duram a vida inteira do veículo, não exigindo troca, exceto se houver vazamento ou contaminação do sistema. Outras montadoras, por outro lado, recomendam fazer a troca do líquido de arrefecimento de acordo com quilometragem, usando produtos homologados.
A recomendação é jamais completar o reservatório com água da torneira, o que é prejudicial, colocando o motor em risco. Isso ocorre porque a água pode conter sais minerais como cloro, flúor e cálcio, que se acumulam em certas regiões do motor, acelerando o processo de oxidação e desgaste de partes metálicas e mangueiras. O cloro, aliás, pode reagir com o alumínio das peças. Outro problema em adicionar apenas água é a perda de eficiência da mistura, que poderá evaporar causando rápida queda de nível, além de perder as características de proteção do motor e das borrachas.
Se o motorista seguir rodando com nível do líquido de arrefecimento baixo, poderá encarar problemas como superaquecimento do motor, como dano à junta do cabeçote, que pode demandar uma retífica ou a troca do item avariado.