Tenho visto que os câmbios automáticos CVT têm apresentado variações de conceito como ter marchas virtuais. Isso não vai contra o princípio do CVT de rotação constante e velocidade variável?
JOÃO PEDRO PONTUAL – RIO DE JANEIRO, RJ
Você tem razão, o câmbio CVT fugiu do conceito original, embora isso não signifique de modo algum que fosse problemático. O que aconteceu foi que as pessoas estranhavam acelerar, sentir a rotação subir imediatamente, mas parecer que o carro não ganhava velocidade, o chamado efeito-elástico. Na verdade sempre houve ganho de velocidade, mas de maneira contínua. Foi para agradar aos motoristas que os CVT passaram a simular troca de marchas, simples de fazer, pois se resumiu a programar o sistema de variação contínua da relação de transmissão para deixar de ser contínuo, como se tratasse de um câmbio manual ou automático comum.