Entre levar para a garagem um veículo já disponível no mercado ou esperar a chegada de um novo modelo, o que fazer? Descubra a resposta em nosso guia!
Textos: Fernando Lalli e Gustavo de Sá
Se trocar de carro ou comprar o primeiro zero-quilômetro está na sua lista de prioridades para este ano, não feche negócio antes de consultar nosso guia especial. O objetivo é mostrar se vale a pena fechar negócio com um modelo já disponível nas concessionárias ou aguardar a chegada de um veículo inédito ou atualizado que está para sair do forno. Neste quarto duelo (de sete ao todo), confira o embate entre o Jeep Compass e o Jeep Cherokee reestilizado.
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AGORA
A versão Trailhawk do Jeep Compass honra o DNA de sua marca, mas cobra o preço por isso. Por R$ 176.990, tem motor diesel Multijet 2.0 de 170 cv e 35,7 kgfm, câmbio automático de 9 marchas, tração integral com reduzida e seletor para 5 tipos de terreno (Selec-Terrain). Se comparado ao novo Cherokee 4×4 a gasolina, tem suspensão elevada em 28 mm, ângulo de entrada mais pronunciado para enfrentar obstáculos (passa de 18,9° para 29,1°), além de pneus 225/60R17 de uso misto.
Conta ainda com assistentes de subida e descida de aclive, controle eletrônico anticapotagem, monitoramento de pressão dos pneus, chave presencial, câmera de estacionamento traseira, sete airbags, ar-condicionado de duas zonas, anticapotagem, entre outros. Apesar de trazer sistema de estacionamento semiautônomo (Park Assist), não possui controle de velocidade de cruzeiro adaptativo (ACC) nem assistente de permanência na faixa – enquanto o novo Cherokee possui até internet 4G a bordo na versão americana.
Menor (4,41 m de comprimento contra 4,62 m), o Compass leva vantagem pela preparação especial para o fora de estrada. Mas perde em equipamentos, considerando que estaria no nível de preço da versão intermediária de seu irmão maior. Porém, há um problema em esperar para comprar o Cherokee…
DEPOIS
Se há um motivo pelo qual é mais vantajoso comprar o Compass Trailhawk agora é, simplesmente, a incerteza da chegada do Jeep Cherokee reestilizado, já que ele ainda não foi 100% confirmado para o Brasil. A versão atualizada do SUV apareceu nos Estados Unidos em abril de 2018 e, por aqui, foi exibida timidamente no Salão do Automóvel de São Paulo, apenas para a fabricante medir a reação do público.
O desenho ousado da versão anterior, com os faróis dianteiros finos, foi ligeiramente suavizado com a incorporação do DRL ao conjunto óptico principal. A traseira também foi redesenhada, bem como o console central do painel. Traz a quarta geração do multimídia Uconnect e um belo pacote de assistências ao motorista, como controle de cruzeiro adaptativo (ACC) e sistema de monitoramento de pontos cegos.
O motor Pentastar 3.2 V6 de 271 cv de potência e 32,2 kgfm de torque foi substituído por um 2.0 turbo com injeção direta, que desenvolve 272 cv e 40,8 kgfm, o mesmo que também equipa a nova geração do Jeep Wrangler. O câmbio continua sendo automático de nove marchas, tração 4×4 e Selec-Terrain, como no Compass. Mas, e se a espera por seu desembarque for em vão? Compensa arriscar?