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Citröen C3 Live 2024: teste completo de um dos carros mais baratos do país

Hatch compacto tem motor 1.0 e câmbio manual e oferece espaço e economia de combustível em “corpo” mais avantajado

Por Marcos Camargo Jr. Fotos: Marcos Camargo Jr. e Citroën/Reproduçãp

Entre os modelos sub compactos do mercado brasileiro podemos destacar três entre os carros mais baratos: Renault Kwid, Fiat Mobi e também o Citroën C3.  No entanto, ao considerarmos os dois primeiros é notável que espaço interno não são um dos seus atributos. Isso faz do Citroën C3 uma alternativa interessante com as mesmas qualidades de um carro de entrada: preço mais acessível, um carro minimamente equipado e motor econômico.

Com visual conhecido e sem retoques nos últimos dois anos, que é o tempo de vida do Citroën C3, a versão de entrada traz para-choque com maior parte da peça em plástico, maçanetas e retrovisores também sem pintura, rodas de aço aro 15 revestida com calota e um interior bastante simplificado.

Não há cobertura que diferencia o painel, frisos cromados e outros acabamentos que tornem o C3 mais. A ideia aqui é chegar a um custo baixo.

O Citroën C3 tem “alma” Fiat com o motor 1.0 Firefly três cilindros flex de 71/75cv e 10kgfm de torque máximo combinado com o câmbio manual de cinco marchas usado há anos pela linha da marca italiana. De relação amistosa, a relação do câmbio tira o máximo proveito do motor tri cilíndrico do hatch. Giro relativamente mais baixo, que é o uso urbano, o C3 será bem econômico e ágio ainda que um pouco alto demais por conta dos seus 18 cm de altura do solo.

Por um lado, é muito bom pois ele enfrenta buracos, valetas e outros obstáculos com muita valentia. No entanto em curvas mais fechadas a carroceria tende a balançar um pouco por conta da sua altura. Ele tem 3,99m de comprimento, 1,73m de largura, 1,56m de altura e 2,54m de entre eixos. Compacto por fora mas grande por dentro, o C3 traz virtudes dos compactos que sempre fizerem sucesso no Brasil.

A versão de entrada do Citroën C3 traz o que é essencial para um carro de entrada em 2024: ar-condicionado manual, um ponto de carga de celular, direção elétrica, calotas e bancos em tecido. Até mesmo a multimídia é um opcional e aqui não traz sensor ou câmera de ré.

Ao longo de uma semana rodamos com etanol a uma média de 11,5km/l e em um trecho de estrada a 100km/h o consumo sobe para 16/l, boa média em um carro compacto, mas de carroceria avantajada.

Claro que em um carro de entrada se notam várias economias: a chave bastante simplificada (na versão 2025 o C3 troca a chave comum por uma do tipo canivete), para sol em tamanho reduzido e sem iluminação, controle por cabo e não do tipo elétrico para ajuste dos retrovisores externos entre outras economias.

Até mesmo a ampla área envidraçada do C3 remete as do antigo Fiat Uno. Ao menos seu diminuto painel digital traz indicador de temperatura do motor coisa que muitos carros abriram mão por uma economia tão desnecessária e que fará falta no futuro.

De olho nos rivais

Seu preço é de R$ 74,7 mil mas olhando sites e anúncios de concessionários encontramos rapidamente o C3 por R$ 70 mil o que coloca o carro no mesmo nível de preço dos modelos de entrada da Renault e Fiat. No entanto a grande vantagem para o C3 fica por conta do espaço interno uma vez que a simplicidades são comuns nos três veículos mais em conta do país. para quem exige espaço e quer atributos de uma mecânica confiável e econômica, o Citroën C3 deve ser considerado na lista de modelos de entrada que podem cumprir bem o papel de carro da família para orçamentos reduzidos.

 

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