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VW Fox I-Motion

VW Fox I-Motion Highline

A nova geração do VW Fox evoluiu muito em relação à anterior. A adoção do motor 1.6 MSI e de um acabamento mais bem cuidado são os principais destaques da versão topo de linha do hatch, a Highline. Contudo, o preço não estimula a aquisição dessa configuração do modelo.

Partindo de R$ 55.540, o Fox Highline, equipado com câmbio robotizado I-Motion, chega a custar 11% a mais do que rivais como Hyundai HB20, Renault Sandero e Ford Fiesta (considerando as versões 1.6 automáticas de todos). Mesmo levando em conta a lista de equipamentos de série do VW, o investimento ainda é alto.

Itens como direção com assistência (elétrica ou hidráulica), ar-condicionado, vidros, travas e espelhos com acionamento elétrico, faróis auxiliares e sistema de som equipam tanto o Fox quanto os três concorrentes citados. Exclusivo no Volkswagen são o controle de tração e o sensor de estacionamento dianteiro. Se o consumidor desejar um modelo idêntico ao avaliado pela CARRO, terá de investir mais R$ 10.194.

Nesse valor estão incluídos pintura metálica (R$ 1.169), teto solar (R$ 2.601), controle de estabilidade (R$ 1.200), pacote com sensores de chuva e crepuscular, controlador de cruzeiro e retrovisor fotocrômico (R$ 2.012) e central multimídia com navegador (R$ 3.212). O Ford Fiesta, por exemplo, compensa a ausência de teto solar e retrovisor fotocrômico com sete airbags e bancos de couro por R$ 58.990 na versão Titanium, a mais completa. O Renault Sandero, que também não possui teto solar e espelho fotocrômico, custa R$ 49.300 na versão Dynamique Easy’R. Mas se o preço deixa o Fox distante de seus rivais, vale observar que seus atributos fazem o mesmo. 

Começando pelo acabamento interno, que traz elementos inspirados no Golf, como o volante e o quadro de instrumentos. Caprichado, o visual da cabine agrada tanto ao olhar quanto ao toque, por conta da qualidade dos materiais utilizados em sua construção.

O desempenho do motor 1.6 de 120 cv e 16,8 mkgf de torque também é bastante satisfatório. Com boa elasticidade, o propulsor exibe fôlego a partir das 2.000 rpm até a rotação de potência máxima (5.750 rpm). Ele só é prejudicado pelo câmbio robotizado em velocidades mais altas, pela falta de uma 6ª marcha (existente na versão manual). A central eletrônica, aliás, tem calibração razoável para contribuir com o conforto ao rodar na cidade e não apresentou problemas como os identificados no Sandero Easy’R (confira a reportagem na página 30). Contudo, os soluços a cada troca de marcha também são bastante perceptíveis, o que pode ser atenuado com as trocas manuais por meio da utilização das borboletas junto do volante. 

Média final técnica: 6,7
Média final mercado: 5,6

DADOS DE FÁBRICA

Motor disposição/número de válvulas: Diant., transv./16V
Cilindrada (cm³): 1.598
Potência (cv): 110 (G)/120 (E) a 5.750 rpm
Torque (mkgf): 15,8 (G)/16,8 (E) a 4.000 rpm
Câmbio: automatizado, 5 marchas
Suspensão (dianteira/traseira): McPherson/eixo de torção
Peso vazio/cap. máx. de carga (kg): 1.105/415
Peso rebocável (kg) (sem freio): 400
Porta-malas (litros): 270
Tanque de combustível (litros): 50
Pneus (veículo testado): Bridgestone Turanza 195/55 R15
Comprimento/largura/altura (mm): 3.868/1.904/1.552
Entre-eixos (mm): 2.467

Nossas medições

0-60 km/h (m): 4,9 (48,0)
0-80 km/h (m): 8,0 (109,4)
0-100 km/h (m): 11,1 (186,6)
0-120 km/h (m): 16,5 (351,4)

Retomadas

40-100 km/h em Drive (s): 8,0
60-120 km/h em Drive (s): 11,0
80-120 km/h em Drive (s): 8,9

Consumo (em km/l de etanol)

Consumo cidade: 7,5
Consumo estrada: 10,6
Consumo médio (PECO): 8,8
Autonomia em km: 440

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