Montante será utilizado em programas de renovação da gama, descarbonização e digitalização na América Latina até 2026
A Volkswagen anunciou novo plano de investimento de R$ 7 bilhões para a América Latina para o período entre 2022 e 2026. O montante será utilizado na renovação da gama de produtos, descarbonização e processos de digitalização. O primeiro lançamento deste ciclo será o Polo Track, em 2023. A fabricante promete ainda uma nova família de carros de entrada.
Junto ao anúncio, a marca revelou o primeiro teaser oficial do novo Polo Track. Até então considerado uma versão de entrada com o mesmo visual do modelo atual, o modelo terá inspiração na reestilização adotada pelo Polo na Europa. Isso inclui novos para-choques, grade redesenhada, faróis com formato inédito e o novo logotipo da marca. Pelo teaser do modelo nacional, entretanto, a dianteira terá estilo exclusivo.
Além do Polo Track, a Volkswagen confirmou o lançamento de uma nova família de carros compactos para o segmento de entrada. O objetivo será ter um portfólio “modelado para as necessidades da região”, segundo a marca. A expectativa é que a família inclua os sucessores de Gol e Voyage, com a possibilidade de substituição por um único SUV subcompacto.
De qualquer forma, a base para os novos produtos será sempre a plataforma modular MQB, a fim de amortizar os custos. Com isso, a fábrica de Taubaté também será atualizada para receber a base e produzir o Polo Track a partir de 2023. A reestilização será estendida às demais versões da gama Polo e, naturalmente, ao sedã Virtus. Outro modelo aguardado para produção na região em 2025 (possivelmente na Argentina) é a picape derivada do conceito Tarok.
A estratégia de descarbonização da marca inclui o lançamento dos elétricos ID.3 e ID.4 e um centro de pesquisa de biocombustíveis para desenvolvimento de tecnologia que complemente os lançamentos elétricos. Segundo a Volkswagen, especialmente em regiões onde as viagens envolvem grandes distâncias e redes de recarga não são bem distribuídas, os biocombustíveis podem ter balanço positivo na emissão de C02. Até 2050, a fabricante pretende tornar-se totalmente neutra em carbono, tanto em relação às atividades fabris, como no portfólio.
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