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Ministério inicia estudos para aumentar o teor do etanol na gasolina

Tecnologia Flex completa 20 anos no Brasil - Foto: divulgação/Volkswagen

Foto: divulgação/Volkswagen

 

Medida tem como objetivo dar mais um passo no processo de descarbonização no país e melhorar a independência energética no Brasil

O Ministério de Minas e Energias, através do ministro Alexandre Silveira, anunciou a criação de um grupo de trabalho técnico com o objetivo de estudar os efeitos do aumento da participação do etanol na gasolina, a fim de melhorar a independência energética no país e contribuir com o processo de descarbonização da frota brasileira.

Segundo Luís Roberto Pogetti, Presidente do Conselho da Copersucar, empresa que atua no segmento, a medida seria um passo fundamental para o país descarbonizar ainda mais sua frota. “O anúncio feito em Uberaba durante o lançamento da Safra Mineira de Açúcar e Etanol vai muito além da redução das importações do petróleo, sendo um passo fundamental para o Brasil descarbonizar ainda mais a sua matriz de transporte, tornando a mobilidade nas suas cidades mais limpa”, comenta Luís.

Segundo estimativas, com o percentual de etanol na gasolina passando dos atuais 27% para 30% (aumento de 3%), seria possível uma redução superior a 2,8 milhões de toneladas na emissão de CO2 por ano, já que o consumo do biocombustível aumentaria aproximadamente em 1,3 bilhões de litros. 

Ainda segundo o executivo, a utilização do etanol, seja misturado na gasolina ou sozinho no tanque, contribuiu significativamente para a redução da poluição em grandes centros urbanos brasileiros. Um bom exemplo é a cidade de São Paulo que está entre as dez mais populosas do mundo e tem um dos 50 piores trânsitos do planeta, mas não aparece entre as 1500 cidades mais poluídas. 

“Considerando que a cidade é uma das 10 cidades mais populosas do planeta e está entre as 50 com o pior trânsito do mundo, é normal esperar que ela se encontre entre as cidades mais poluídas. Entretanto, a capital paulista não aparece nem entre as 1500 cidades mais poluídas. A participação do etanol com mais de 40% da matriz de combustíveis de carros leves é um fator importante desta equação positiva para o meio ambiente e para a sociedade”, completa Pogetti.

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