O MINI Cooper e o Cooper S já estão em todas as concessionárias do país e o preço mais em conta é de R$ 89.950. O top de linha, Cooper S com motor 2.0 turbo custa R$ 124.950 e já vem com os principais equipamentos de conforto e segurança, incluindo navegador integrado.
Haverá à disposição do consumidor uma versão mais em conta com a motorização 2.0 sem GPS, por R$ 107.950, porém disponível somente a partir de agosto.
Com a intenção de vender 2.800 veículos em 2014, contando com todos os modelos da marca, a MINI trouxe o novo Cooper para o Brasil e investiu em motorizações mais potentes e em conforto. Aliás, o conforto (no caso a suavidade ao rodar) era o item que incomodava os mais conservadores ao trafegar a bordo do MINI.
Em 2009 foram comercializados apenas 980 carros da fabricante. Em relação ao ano passado, a marca cresceu 70% no período de janeiro a abril. Isso é resultado da expansão da MINI no Brasil. Em 2009 existiam apenas 3 pontos de venda, sendo que a marca pretende encerrar 2014 com 31 revendas.
E já que a motorização mais vendida do Cooper é a S, agora com 192 cv e 30 mkgf de torque, avaliamos o modelo na Fazenda Capuava, em Indaiatuba (SP).
Responsável por 70% das vendas do Cooper, o S tem três preços: R$ 107.950 (sem navegação), R$ 113.950 na versão Exclusive e R$ 124.950 na Top. Nós avaliamos a mais cara, que traz rodas de liga leve aro 17”, Head Up Display, ar-condicionado automático e digital com duas zonas, freios com ABS e EBD, CBC (controle de frenagem em curvas), DTC (controle de tração), DSC (controle de estabilidade), VACC (cruise control adaptativo por vídeo), DHBA (assistente digital de farol alto), FCW (aviso de colisão dianteira), CCM (sistema que consegue para o carro na cidade caso a velocidade seja de até 20 km/h e haja risco de colisão com o carro da frente), GPS, sensor de estacionamento e tela de 8,8” com HD integrado de 20 GB.
Na pista não tivemos tempo de avaliar tudo isso, mas a dinâmica do carro ficou diferente em relação a geração anterior. A principal mudança ocorreu na suspensão, que agora é adaptativa. Ela atua no curso do amortecedor, dependendo do modo que o motorista determinar. A suspensão “Normal”, nos modos MID e GREEN, permite um maior curso do amortecedor, gerando muito mais conforto do que no modo SPORT, o qual deixar o veículo mais rígido, tornando seu comportamento mais arisco.
Ao passar nas zebras da pista dá para sentir a evolução da suspensão do Cooper. Antes, certamente, eu ficaria com duas hérnias de disco. Equipado com sistema Start/Stop, ele desliga o motor quando o hatch não está em movimento, mas não foi possível aferir o consumo.
As acelerações empolgam, com os 30 mkgf de torque e 192 cv. Levando-se em conta que o Cooper perdeu 5 kg e ficou com 1.175kg, ele deve ter ficado mais rápido. A parte responsável pelos 5 kg a menos é a longarina, agora forjada em alumínio na dianteira.
E para quem achava que os 160 litros de espaço para bagagem não eram suficientes – e realmente não eram – saiba que o Cooper ganhou 51 litros de espaço para as malas, totalizando 211 litros. Mas ainda é menor que os 285 litros de um VW up!, por exemplo.
E ele cresceu em todos os sentidos: 7 mm na altura (1414 mm), 28 mm no entre eixos (2.495 mm), 26 mm na largura (1.709 mm) e 98 mm no comprimento (3.821). O tanque ganhou 10% de capacidade, disponibilizando 44 litros.
Se você acha que ele ainda está caro, em novembro chegará o Mini One, modelo de entrada da marca, com motor 1.2 turbo de três cilindros. O preço, contudo, ainda não foi definido.