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Honda HR-V 2017 mudou pouco, mas segue no topo

Lançado há dois anos no Japão, o HR-V chegou por aqui quase ao mesmo tempo em que foi lançado no mercado americano, o que demonstrou a importância que o Brasil possuía na estratégia da empresa japonesa, na época. O mais importante é que, apesar da agilidade, os executivos da Honda do Brasil garantiram que o modelo passou por várias adaptações para se adequar ao gosto dos brasileiros.

Visualmente, o novo Honda chama a atenção pelo estilo moderno e jovial, com destaque para a parte traseira, cujo estilo lembra o de um cupê. Esse detalhe é reforçado pelas maçanetas embutidas nas colunas, o que, à primeira vista, passa a sensação de que se trata de um modelo 3 portas.

Mas o melhor do HR-V está em seu interior. Além do bom espaço para os ocupantes (o SUV possui piso plano na traseira), o modelo ainda oferece o sistema ULT (de Utility, Long e Tall, ou utilitário, extenso e alto, em inglês) similar ao do Fit, que permite bascular os bancos traseiros, ampliando muito a área disponível para bagagem. 

Além do acabamento, as versões se diferenciarão, obviamente, pelos equipamentos. E só a EXL, a mais sofisticada, conta com a nova central multimídia com tela tátil de 7” e navegador e câmera de ré incorporados, que se destaca pela facilidade de manuseio, assim como ar-condicionado controlado por botões sensíveis ao toque (como no City topo de linha) e bancos de couro.

Sob o capô, as três versões do HR-V têm o mesmo motor: o 1.8 16V com sistema FlexOne, que dispensa a gasolina nas partidas a frio e pode gerar 140 cv/139 cv e 17,3 mkgf/17,4 mkgf, com gasolina e etanol. Trata-se do mesmo que equipa o Civic 2.0. Já o câmbio é manual de 6 marchas no básico LX e CVT (continuamente variável) no EX e no EXL. 

Um aspecto no qual o SUV da Honda poderia perder competitividade é a ausência de uma versão com tração integral. A empresa, contudo, afirma que se trata de uma opção consciente, já que a marca possui o CR-V em seu portfólio e mira, com o HR-V, o público essencialmente urbano e que dispensa a opção 4×4. 

Na prática, a estratégia deu certo, já que não se percebem reclamações de consumidores pela inexistência de um HR-V com tração integral. A proposta de “crossover de uso urbano” parece ter sido bem recebida pelos consumidores.

Outro aspecto no qual o modelo produzido em Sumaré, SP, se deu bem é no visual. Mesmo se tratando de um veículo prestes a completar dois anos no mercado nacional, o Honda HR-V ainda exibe um design moderno e atualizado, e que não deixa nada a desejar, mesmo quando comparado com rivais lançados posteriormente. 

Resumindo, não é à toa que esse segue sendo o modelo preferido dos brasileiros na categoria SUV/crossover compacto.    

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