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Honda CR-V, ofuscado pelo HR-V, merece respeito

A sua apresentação no Salão do Automóvel de São Paulo de 2014 acabou ofuscada pelo lançamento do SUV compacto HR-V. A mesma coisa acontece nas vendas.

De qualquer maneira, o Honda CR-V exibiu na ocasião o facelift que recebeu na linha 2015, e agora é vendido no mercado nacional em versão única: EXL 4×4, por R$ 134.900.

De acordo com a empresa, a decisão de importar apenas a versão topo de gama do México está diretamente ligada à alta do dólar, que encarece a comercialização do modelo. Os consumidores que consultarem o site da Honda, no entanto, poderão encontrar a oferta da versão LX 4×2, pois a companhia chegou a encomendar um lote desta configuração. Ela garante que, uma vez finalizado, apenas a EXL com tração integral continuará sendo importada ao Brasil.

As novidades do CR-V 2015 se limitam ao visual e à adição de novos equipamentos de série ao modelo. Externamente, o utilitário exibe uma nova grade frontal que confere estilo mais moderno, assim como conjunto óptico mais afilado. Os faróis de neblina também foram redesenhados na parte inferior do para-choque. Atrás, ganhou uma barra cromada abaixo do vidro que liga as lanternas. As alterações aproximam o visual do CR-V ao de outros modelos da marca.

A cabine está mais refinada, com um aplique que simula madeira sublinhando o painel. O acabamento recebeu materiais mais suaves ao toque, aumentando a sensação de durabilidade das peças. Funcional, o console central possui dois porta-copos modulares e as entradas USB estão bem localizadas no baú entre os bancos.


Ali também está a entrada HDMI, principal atração da nova central multimídia. Com tela tátil de 7″, o sistema também possui navegador com informações de trânsito em tempo real disponível para algumas capitais brasileiras.

Sob o capô, permaneceu o motor 2.0 de 155 cv, trabalhando com câmbio automático de cinco marchas. O desempenho é apenas razoável, uma vez que ele sofre um pouco para embalar os 1.579 kg do SUV. Com a função Eco, no entanto, o nível de consumo é interessante, com média de 6,6 km/l na cidade, com etanol.

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