Isso porque a FCA tem 66% de sua receita vinda da América Norte, região que rende apenas 5,7% da receita da PSA. Por outro lado, a Europa é o principal mercada da PSA. Conforme noticiou a agência de notícias Reuters, Tavares defende que se trata de um bom negócio para as duas partes.
A fusão deverá envolver 50 bilhões de dólares, criando o quarto maior grupo de fabricantes de automóveis do mundo. O objetivo é que a união colabore no desenvolvimento de veículos mais eficientes, incluindo modelos elétricos e autônomos. Dessa forma, Tavares afirma que todas as marcas sobreviverão sob a nova direção, como Peugeot, Citroen, Vauxhall, Opel, Fiat, Alfa Romeo, Maserati, Chrysler, Dodge e Jeep. Atualmente, poucos grupos de fabricantes possuem um portfólio tão amplo.
A fusão ainda não foi oficializada e executivos de ambos os grupos afirma que podem demorar ainda muito tempo até que o anúncio seja feito, visto que há uma série de regras e aprovações a serem obtidas antes de fechar o negócio. O CEO da PSA fala em pelo menos um ano de espera.
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