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Filtro de cabine: tem que trocar!

Elemento é de vital importância para sua saúde

A manutenção preventiva é a premissa que deve ser adotada durante toda a convivência do proprietário com o seu veículo, mas quando algum serviço recomendado afeta diretamente na saúde dos seus ocupantes, a atenção deve ser redobrada. Neste ponto, o filtro de cabine, popularmente conhecido como de ar-condicionado ou antipólen, tem uma particularidade: não tem a troca programada por prazo ou quilometragens preestabelecidas.

“Como esse filtro não tem um período de troca previamente definido, é de suma importância que seja realizada uma inspeção visual periódica no mesmo. Por mais incômodo que seja o acesso. Para veículos que trafegam em grandes centros urbanos, recomenda-se uma inspeção mensal. Em locais muito poeirentos, a inspeção deve ser quinzenal. Veículos que trafegam no litoral também merecem uma atenção especial. Apesar do índice de particulados (poeira) ser menor, a alta umidade do ar pode levar a formação de bolor no elemento filtrante”, explica Fernando Landulfo, professor da faculdade de Engenharia Mecânica da FMU.

Como funciona?

O ar externo passa através de um elemento filtrante, elimina as partículas que adentrariam a cabine do veículo. Em alguns casos, o filtro possui carvão ativado, que assimila a função de reter alguns odores indesejáveis. Dessa forma, mesmo que o sistema de recirculação interna do ar esteja ligado, o filtro consegue reter odores externos ao veículo.

Por que faz mal à saúde?

É muito comum aos filtros de cabine a proliferação de fungos e bactérias quando não substituídos a muito tempo. Geralmente, é possível notar a existência de pequenas manchas no elemento filtrante que podem indicar a presença destes agentes biológicos. As constantes variações de temperatura e de umidade tornam a região um prato cheio para a reprodução destes microorganismos. Deste modo, a não substituição do filtro de cabine pode acarretar em doenças respiratórias aos ocupantes, como resfriados, alergias e outras.

Manutenção

É importante sempre ficar atento aos sinais que indicam que o filtro está saturado, como perda de eficiência do conjunto climatizador e mau cheiro quando a ventilação está acionada. A substituição do filtro não é difícil, mas a posição deste varia de acordo com o veículo. Portanto, não há uma fórmula que indique exatamente onde está localizado. Para isso, o manual do proprietário ou o contato direto com o fabricante do veículo são os melhores caminhos.

No entanto, nem todo carro possui filtro de cabine. Neste caso, não é recomendada qualquer alteração no conjunto, como a abertura de uma janela para a inserção do elemento filtrante, por exemplo. Neste caso, nada melhor que entrar em contato com a fabricante do veículo para sanar possíveis dúvidas.

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