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Ferrari Daytona SP3 vai pagar R$ 731 mil de IPVA: veja os detalhes

 

Texto: Marcos Camargo

A Ferrari Daytona SP3 é o veículo com o IPVA mais caro registrado no estado de São Paulo. Com valor venal de R$ 18,2 milhões definido pela Secretaria da Fazenda (Sefaz-SP), o superesportivo ano-modelo 2023 terá de recolher cerca de R$ 731 mil em IPVA em 2026, considerando a alíquota paulista de 4%.

O montante do imposto chama atenção por equivaler ao preço de veículos de alto padrão vendidos no Brasil. Com esse valor, é possível comprar à vista modelos como Porsche Taycan, Audi Q6 e-Tron ou chegar próximo ao valor de um Porsche Panamera e-Hybrid zero-quilômetro. Ainda assim, o IPVA da Daytona SP3 supera com folga o de qualquer outro carro registrado no estado.

 

 

A Daytona SP3 faz parte da série limitada “Icona”, apresentada pela Ferrari em 2021, que resgata referências históricas da marca. O nome faz alusão às Ferrari de competição da década de 1960 e ao circuito de Daytona, nos Estados Unidos. A produção é restrita a poucas centenas de unidades no mundo.

Sob o capô, o modelo utiliza um motor V12 aspirado de 6,5 litros, sem qualquer tipo de eletrificação ou sobrealimentação. São 840 cv de potência a 9.200 rpm e 71 kgfm de torque, acoplados a um câmbio automatizado de dupla embreagem. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 2,8 segundos, enquanto os 200 km/h são atingidos em 7,4 segundos. A velocidade máxima supera 340 km/h.

 

 

A base estrutural deriva da LaFerrari Aperta, com amplo uso de fibra de carbono na carroceria para redução de peso. O interior segue o padrão funcional da marca, com acabamento em Alcantara e fibra de carbono, painel digital de 16 polegadas e comandos concentrados no volante e no console, todos voltados ao condutor.

A unidade registrada em São Paulo chegou ao Brasil em 2023, importada diretamente da Europa. A identidade do proprietário é mantida em sigilo. O carro é pintado na cor Blu Swaters, um tom de azul metálico pouco comum no modelo, já que a maior parte das Daytona SP3 produzidas utiliza variações do tradicional vermelho Ferrari.

 

 

Independentemente da exclusividade e da engenharia envolvida, é o valor do imposto que coloca a Ferrari Daytona SP3 em um patamar inédito no país: nenhum outro automóvel paga tão caro apenas para permanecer licenciado nas ruas paulistas.

 

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