A espanhola Telefónica, empresa focada no segmento de telefonia e que atua no Brasil com a marca Vivo, divulgou a segunda edição de seu interessante “Relatório da Indústria do Carro Conectado (Connected Car)”. A pesquisa é realizada no Reino Unido, Alemanha, Espanha, EUA e Brasil e “explora as atitudes dos motoristas em relação à conectividade do carro”, explicam os responsáveis.
De acordo com o estudo, 70% dos motoristas ouvidos declararam que estão interessados em usar, ou afirmam já estar usando, esse tipo de funcionalidade em seus veículos. Uma conclusão importante do estudo é que o número de modelos com recursos de conectividade aumentará de 10% em 2013 para 90% em 2020. O estudo também leva em conta opiniões de especialistas da indústria.
O relatório também acrescenta mais seis constatações importantes:
1 – 71% dos motoristas entrevistados mostram-se interessados em usar ou já estão usando recursos de conectividade em seus carros.
2 – 80% dos consumidores esperam que o carro do futuro ofereça a mesma conectividade que estão habituados em casa, trabalho ou outros lugares utilizando celular.
3 – Os recursos mais desejados pelos envolvidos na pesquisa dizem respeito à segurança, sistemas de advertência iniciais e navegação mais inteligente.
4 – 35% dos entrevistados, em média, esperam não possuir carro próprio por volta de 2034, prevendo que estariam utilizando opções alternativas de locomoção como os serviços de carro compartilhado.
5 – O painel de instrumentos é a forma preferida para acessar os serviços de conectividade para 60% dos entrevistados.
6 – Se for necessário pagar por serviços de conectividade, 49% dos espanhóis preferem realizar a operação de uma só vez, enquanto os entrevistados de outros países mostram-se mais abertos a outras formas.
Segundo Pavan Mathew, diretor global de carro conectado da Telefónica, “podemos esperar um avanço gradativo de conectividade nos veículos nos próximos anos, mas não haverá uma explosão nos próximos 12 meses”. Além disso, Mathew também analisa que “as fabricantes de veículos tem um caminho a percorrer antes de romper o seu papel como fabricante tradicional e se tornar um provedor completo de serviço conectado”.