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Brinquedo de milionário: veja o Rolls-Royce Dawn

A Rolls-Royce antecipou nesta terça-feira (8) as imagens do inédito Dawn, conversível baseado no cupê Wraith, que será apresentado durante o salão de Frankfurt, na Alemanha, neste mês. Vendido, certamente, com preços acima dos R$ 3 milhões, a estratégia da marca é atrair consumidores mais jovens.

Segundo a fabricante, 80% da carroceria do Dawn é nova, se comparada ao Wraith. Por isso os executivos defendem que não se trata apenas de uma versão sem teto do cupê. Para caracterizar ainda mais essa diferenciação, o Dawn já exibe uma espécie de “facelift” bastante sutil, pois a grade frontal está recuada em 45 mm, enquanto o parachoque ficou mais protuberante.

Um dos principais destaques da novidade foi a manutenção do silêncio dentro da cabine. Os engenheiros afirmam que o Dawn filtra ruídos externos tão bem quanto o Wraith, quando com a capota fechada. O teto, feito de tecido, demora pouco mais de 20 segundos para abrir e fechar (e pode ser acionado até os 50 km/h).

Sob o capô, o Dawn é impulsionado pelo motor 6.6 V12 biturbo de 570 cv de potência e 79,5 kgfm de torque. De acordo com a fabricante, ele é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 4s9 e atingir a velocidade máxima de 250 km/h (eletronicamente limitada).

Mas apesar do propulsor monstruoso, o desempenho não é o principal atributo de um Rolls-Royce. Assim como  nos outros três modelos do portfólio da marca britânica (que pertence ao Grupo BMW), o conforto e a perfeição do acabamento da cabine são os grandes atrativos do Dawn. A novidade, inclusive, garante espaço para quatro ocupantes.

Voltado a um público novo, composto por jovens empreendedores bem-sucedidos, o Dawn apela com um estilo bastante ousado para atrair um perfil de consumidor mais moderno. Ainda assim, a abrangência deste mercado continuará sendo bastante restrita. Afinal, o Rolls-Royce Wraith no Brasil, por exemplo, custa a bagatela de R$ 3,2 milhões. O Dawn não deverá fugir muito disso, ficando até mais caro. 

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