Volvo XC40 B4 híbrido-leve 2022

SUV de entrada da marca sueca irá apostar em nova motorização híbrida-leve, com sistema elétrico de 48V

 

 

A Volvo comercializa somente veículos eletrificados no Brasil desde janeiro. A ousada estratégia, entretanto, acaba por elevar o preço de toda a gama, já que o conjunto híbrido é sensivelmente mais caro que as antigas opções somente a combustão. O XC40, modelo de entrada da marca no Brasil, parte atualmente de R$ 259.950. Para reduzir a tabela do SUV, a Volvo irá lançar novas opções eletrificadas com motorização do tipo híbrida-leve.

Toda a gama da Volvo no Brasil adota o sistema do tipo plug-in, que permite o carregamento na tomada da bateria que alimenta o motor elétrico – daí a adoção do sobrenome Recharge, que também identifica a versão 100% elétrica do XC40. A nova opção para o Volvo XC40 será o motor B4, que associa um 2.0 turbo de 197 cv e 30,6 kgfm a um sistema elétrico de 48V. Neste caso, o câmbio é automático de 8 marchas e a tração, dianteira.

O sistema elétrico de 48V entrega potência extra de 14 cv e torque adicional de 4 kgfm durante acelerações, além de permitir o desligamento do motor a combustão em velocidade de cruzeiro. A recarga acontece somente com a energia recuperada em frenagens, sem opção de recarga externa em tomada.

Dados da Volvo na Europa indicam consumo médio de até 14,5 km/l, ante os 47,6 km/l possíveis na opção plug-in de 262 cv disponível no Brasil. De acordo com a fabricante, a aceleração de 0 a 100 km/h do XC40 B4 é feita em 8,4 segundos, enquanto a velocidade máxima é limitada a 180 km/h, como em toda a gama atual.

O novo XC40 B4 será vendido no Brasil nos acabamentos Momentum e Inscription, que atualmente custam R$ 259.950 e R$ 286.950 com a motorização híbrida plug-in. Na Suécia, o XC40 híbrido-leve com motor B4 custa cerca de 21% a menos que as versões T5 plug-in. Se utilizarmos esta base de cálculo para o SUV vendido no Brasil, poderíamos ter a gama com tabela inicial na casa dos R$ 205 mil, sem considerar possíveis diferenças de redução de impostos por eficiência ou cilindrada do motor.

Fotos: Divulgação

Share This