Marca terá 6 fábricas próprias de baterias na Europa até 2030 e irá quintuplicar rede de pontos de recarga rápida
A Volkswagen anunciou um plano para reduzir os custos de carros elétricos em 50% para torná-los “atraentes e viáveis para o maior número de pessoas possível”. Para isso, a marca irá construir 6 fábricas próprias de baterias na Europa até 2030, a fim de atender à demanda por elétricos das diferentes marcas do Grupo, como Audi, Porsche e a própria Volkswagen.
Com a popularização dos elétricos em todo o mundo, a Volkswagen quer evitar transtornos na produção por falta de baterias entregues por fornecedores. Até 2025, a Volkswagen espera ter 100% de produção própria de baterias para os veículos do grupo. As primeiras duas fábricas serão inauguradas em 2023, na Suécia. Somada, a capacidade das 6 unidades (até 2030) será de 240 GWh por ano.
Além de garantir a autossuficiência de componentes para a produção de elétricos, a Volkswagen irá investir no aumento da capacidade/autonomia das baterias e na diminuição do custo em até 50% nos segmentos de entrada – nos demais, a projeção de redução é de 30%.
“Usaremos a economia de escala a favor de nossos clientes também no que diz respeito à bateria. Em média, reduziremos o custo dos sistemas de bateria para bem abaixo de 100 euros por quilowatt-hora. Isso finalmente tornará a eletromobilidade acessível”, afirma o membro do Conselho de Administração do Grupo Volkswagen para Tecnologia, Thomas Schmall, que também presidiu a Volkswagen do Brasil entre 2007 e 2014.
Além do foco em baterias próprias para baixar o custo dos elétricos, a fabricante promete quintuplicar a atual rede de carregamento rápido para veículos elétricos na Europa. Até 2025, serão 18 mil pontos de recarga no continente, o equivalente a cerca de um terço da demanda total prevista para o mercado europeu nos próximos anos. Para os Estados Unidos, serão 3,5 mil novos pontos até o fim de 2021, enquanto a China terá 17 mil postos de recarga rápida até 2025.
Em relação aos produtos, a Volkswagen promete ao menos um novo carro elétrico por ano e sedã com recarga “tão rápida quanto reabastecimento” em 2026. Apesar do investimento em modelos 100% elétricos, a marca garante que terá novas gerações de modelos globais, como Golf e Tiguan.
Fotos: Divulgação
No Brasil, um país continental em que a população se concentra praticamente nas cidades e grande parte de seu territorio tem poucos indices populacionais, acho; quem sou eu para afirmar algo exato neste sentido, fica dificil a distribuição de pontos de recarga para carros eletricos.
Por exemplo: Estados como Mato Grosso ambos, Acre, Rondonia, Roraima, Amazonas, Tocantins e mesmo Maranhão e Piauí, que tem estradas cortando seus territórios, colocar vários pontos de recarga, acho, fica difícil, tanto economicamente, como estruturalmente, mas com certeza haverão automoveis circulando por lugares pouco habitados, para se chegar a cidades. Porém, como o ser humano é bem inteligente, garanto, isso posso afirmar, que aparecerão fabricantes de baterias portáteis de alta capacidade de recarga, para abastecer esses proprietários que transitarão nesse lugares mais distantes, isso a médio prazo, já que ainda não temos baterias, para carros populares, que garantam vários km de carga. Eu compraria um eletrico, mas não agora somente daqui uns 5 anos.
qual é a perpesctiva para comercio no brasil de carros elétricos.