Você já viu aqui no CARRO ONLINE a análise da nova geração do Honda Civic, que conta com um visual ousado, semelhante a um cupê. Nesta segunda-feira, a companhia liberou um material mais detalhado sobre os novos propulsores que vão impulsionar o modelo e os equipamentos que ele vai oferecer nos EUA. O principal atrativo é o novo motor 1.5 turbo de 176 cv de potência.
O propulsor sobrealimentado é composto por quatro cilindros em linha, com duplo comando de válvulas (com comando variável) e válvula de alívio elétrica do turbo, em vez de a vácuo. O bloco atinge torque máximo de 22,4 kgfm já em 1.800 rpm, mantendo-se estável até às 5.500 rotações, quando toda a potência está à disposição. Para trabalhar com o novo motor, a Honda optou pela transmissão do tipo CVT.
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A opção 2.0 aspirada, embora seja a mesma adotada na geração atual à venda no Brasil (com duplo comando de válvula variável), também foi retrabalhada e agora é capaz de gerar 160 cv de potência a 6.500 rpm e 19 kgfm de torque a 4.200 rpm. Trata-se do motor de entrada da gama do Civic mais potente da história do sedã. O bloco pode ser acoplado a um câmbio manual de seis marchas ou à transmissão CVT.
De acordo com a fabricante, ambos os propulsores contêm uma série de medidas que diminuem a fricção interna e contribuem para a economia de combustível. Aliadas à nova estrutura do carro, que utiliza 59% de aço de alta resistência e 14% de aço de ultra-alta resistência – reduzindo o peso do carro em 30 kg –, a Honda promete um consumo médio de 14 km/l em percurso combinado entre cidade e estrada, tanto para o motor turbo quanto o aspirado, os dois a gasolina.
Ainda sobre a estrutura do novo Civic, a décima geração também dispõe de uma série de estreias à gama do sedã. Por exemplo, é a primeira vez que o modelo contará com tecnologia vetorial de torque para aumentar a precisão ao contornar curvas. As buchas do conjunto de suspensão são hidráulicas, os suportes dos amortecedores de alumínio e as barras estabilizadoras ficaram mais espessas (contribuindo para o aumento da rigidez torcional em 25,8%). A assistência elétrica variável da direção também foi melhorada, para aprimorar a precisão e o conforto do volante.
O Civic “fastback” será vendido nos EUA em novembro por US$ 18.640 (o equivalente a R$ 72.882 em conversão livre) até US$ 26.500 (R$ 103.615). Por lá, ele será oferecido em cinco versões de acabamento e equipamentos de série. A mais básica é a LX, equipada com motor 2.0 e câmbio manual. Ela já conta com itens como: LED para uso diurno, ar-condicionado automático, freio de estacionamento elétrico, assistente de partida em rampa, piloto automático, ajuste de profundidade do volante e sistema de som de 160 Watts comandado pela central multimídia com tela de 5’’ de LCD.
Na versão mais cara, a Touring (com o motor 1.5 turbo), os destaques recaem sobre os faróis de LED, sensores crepuscular, de chuva e de estacionamento, ar-condicionado de duas zonas, bancos dianteiros e traseiros aquecíveis, central multimídia com tela de 7’’ HD touchscreen compatível com os softwares Android Auto (Google) e CarPlay (Apple), e uma série de recursos de segurança como freio de emergência autônomo, alerta e assistente de manutenção à faixa e controle de cruzeiro adaptativo.
A décima geração do Civic será fabricada no Brasil no primeiro semestre de 2016.