O nome refere-se à traseira alongada do modelo

Na próxima edição do Salão de Genebra, que abre suas portas ao público em 5 de março, a McLaren vai exibir, pela primeira vez, o seu modelo 675LT, versão aprimorada do 650S que, de acordo com a fabricante inglesa, será “focada no desempenho, na redução de peso no compromisso de oferecer o máximo em dirigibilidade”.

E, se depender dos números anunciados pela empresa, o carro realmente terá performance impressionante, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 2s9, 0 a 200 km/h em 7s9 e velocidade máxima de 330 km/h. O modelo possui controle de distribuição de torque, que, segundo a McLaren, melhora o desempenho do veículo, mesmo em linha reta.

O motor V8 gera 675 cv a 7.100 rpm

Disponível apenas na configuração cupê, o 675LT exibe um visual mais ousado, em relação ao 650S, com destaque para as entradas de ar laterais, as saídas de escapamento de titânio redimensionadas e o aerofólio 50% maior que o do 650S, e, ao mesmo tempo, mais leve, graças ao uso de plástico reforçado com fibra de carbono. Esse é um dos itens que permite ao 675LT pesar apenas 1.230 kg.

Dupla saída de escapamento é feita de titânio

Sob o capo, o novo cupê possui um V8 de 675 cv que, segundo a fabricante, entrega mais potência, torque e dirigibilidade que o motor similar usado no “irmão maior” 12C (625 cv). Cilindros, câmaras de exaustão, comandos de válvulas e bielas, além de novos turbocompressores, foram alguns dos componentes modificados no motor a fim de garantir o melhor desempenho, sem comprometer a durabilidade.

Por dentro, só o básico para aliviar o peso

A sigla LT refere-se a Long Tail (traseira longa, em inglês) e remete ao icônico modelo F1 GTR Longtail, com o qual a McLaren competiu nas provas do campeonato FIA GT, em 1997. A McLaren não confirmou quantas unidades do 675LT serão produzidas, mas imagina-se que se trata de um modelo destinado a um público restrito. 

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