O chefão do grupo FCA (Fiat-Chrysler Automobiles), Sergio Marchionne, enviou um e-mail a Mary Barra, CEO da General Motors, num gesto extremo para iniciar a negociação da fusão dos dois grupos automotivos, publicou o jornal americano The New York Times.

A informação foi passada ao Times por fontes que pediram para ficar anônimas. Segundo elas, a chefona da GM recusou até mesmo conversar sobre o assunto com Marchionne. O e-mail foi enviado por ele em março último.  

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A GM tem reafirmado que trabalha para se tornaro mais valioso grupo automotivo do mundo (o que é diferente de “o maior”), e que não há hipótese de juntar-se a algum rival para atingir a meta.

Bandeira desfraldada na sede italiana da FCA
INSISTENTE
Unir as forças de vários grupos automotivos é uma obsessão de Marchionne. Sob seu comando, ocorreu a bem-sucedida fusão que resultou na FCA (caso contrário, a Chrysler e marcas como Dodge e Jeep provavelmente iriam à falência). Ford e PSA Peugeot-Citroën já foram sondadas pelo executivo. Em 2014, o Grupo Volkswagen também foi alvo de especulação sobre o mesmo tema, mas a família Agnelli teria conduzido as conversas (ela é a principal acionista da FCA).

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O argumento de Marchionne, como ele próprio diz, não indica uma suposta fraqueza do grupo que ele comanda, e sim uma tentativa de evitar “desperdícios” de capital na produção automotiva global, referência à redundância de processos industriais.

O executivo italiano esteve há algumas semanas no Brasil para a inauguração da fábrica nacional da Jeep, em Goiana (PE). Ele defendeu a posição de que a crise no país é menos grave do que parece, e que temos um mercado crucial para qualquer fabricante automotivo.

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