A parceria entre a BMW e a McLaren pode retornar em 2017. Segundo rumores noticiados pelo site Motor Authority, as duas companhias teriam iniciado conversas sobre o desenvolvimento de um superesportivo de mais de 750 cv de potência.

McLaren F1 de 1993

Para os mais jovens se situarem, esta não seria a primeira vez que as duas companhias se juntariam em um modelo só. De 1993 a 1998, a McLaren vendia ao mundo o McLaren F1. O carro foi revolucionário para sua época. Equipado com motor da 6.1 V12 da BMW, capaz de gerar 627 cv de potência e 69 kgfm de torque, o que o tornava referência era sua estrutura feita toda em fibra de carbono, alumínio e outros materiais leves que possibilitaram uma relação entre peso e potência de mísero 1,8 kg/cv.

Com isso, o McLaren F1 conseguiu quebrar duas vezes o recorde de carro de passeio mais rápido do mundo na década de 1990, atingido a velocidade máxima de 386 km/h. Além do feito, o design aerodinâmico com posição central de dirigir também compunham a fama do F1.

Voltando a 2015, as conversas entre McLaren e BMW começaram a partir do interesse dos alemães na nova carroceria de fibra de carbono britânica, que deverá equipar a nova geração do Super Series (que substituirá o 650S). A companhia bávara forneceria novamente o motor, desta vez um 4.0 V8 twinturbo (que já está em uso nos modelos da BMW), com a adição da tecnologia de turbos elétricos para produzir mais de 750 cv.

Diferentemente do que ocorreu com o F1, a parceria geraria dois superesportivos, um para cada marca, seguindo o design respectivo de cada companhia.

Se tudo der certo, as novidades podem ser apresentadas já no próximo Salão de Frankfurt, em 2017. Caso os planos não se concretizem, a BMW ainda possui outra carta na manga: a colaboração com a Toyota.

BMW Z4 Roadster (2014)

BMW e Toyota trabalham para os japoneses ressuscitarem o Supra, enquanto que os alemães planejam a renovação do Z4. 

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