Nos próximos 10 anos o grupo formado pelo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), que reúne países emergentes com características semelhantes, deve liderar o mercado mundial de veículos. É o que aponta a 15ª Pesquisa Global da Indústria Automotiva, realizada pela consultoria KPMG, a qual revelou também que a cada dez montadoras, sete delas apostam no crescimento de vendas desses países em um período de cinco anos.
Ainda na pesquisa, 43% dos entrevistados acreditam que entre três e cinco anos o Brasil consolidará cerca de 1 milhão de exportações, 38% acreditam que essa meta será alcançada entre 6 e 9 anos, e 8% asseguram que em 2 anos o país exportará esse número de automóveis.
Charles Krieck, sócio-líder da prática de indústria automotiva da KPMG no Brasil, afirma que “o BRIC aumentou sua participação no mercado global, então, fabricantes e revendedores podem aproveitar o grande potencial econômico a longo prazo.”
Outra questão avaliada pela KPMG foi o critério utilizado pelos clientes na compra de veículos, sendo que 92% dão prioridade para um automóvel duradouro e de menor consumo de combustível. Além disso, 79% consideram o fatores tecnologia como “importante” e segurança como “fundamental”.
A questão de vendas pela internet também foi abordada na pesquisa e 53% acreditam que os modelos tradicionais de revenda não vingarão, sendo que a aposta seria no crescimento de vendas online de varejistas e multimarcas.
Com relação a tencologias de propulsão alternativa, veículos híbrido do tipo plug-in devem ter maior demanda nesses mercados, contudo a maioria das montadoras continuará investindo no downsizing, ou seja, extrair mais potência de motores menores com o uso de sobrealimentação, injeção direta de combustível, dentre outros recursos.
