Declaração teria sido dada a advogado durante o período
em que esteve detido no Japão
Ex-CEO da Renault-Nissan, Carlos Ghosn teria afirmado ao advogado japonês Nobuo Gohara que a Nissan deve ir à falência em 2 ou 3 anos, aponta uma reportagem publicada pelo site de notícias Bloomberg.
Segundo Gohara, a declaração foi dada em uma série de entrevistas concedidas a ele por Ghosn. Ex-promotor, o advogado é conhecido atualmente por ser um crítico do sistema judicial japonês.
Procurada pela Bloomberg, a Nissan — que enfrenta atualmente queda nas vendas de automóveis na China e Europa e deve eliminar até 12.500 postos de trabalho no mundo todo — se recusou a comentar as declarações.
Detido pela primeira vez em novembro de 2018, Ghosn estava em prisão domiciliar até o fim do mês passado, quando fugiu para o Líbano, alegando que não teria um julgamento justo no Japão.
O executivo responde a uma série de acusações criminais que vão de má conduta financeira a uso de fundos da Nissan para fins pessoais. Por sua parte, o ex-CEO afirma que está sendo vítima de uma conspiração.
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